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Novas tecnologias impulsionam o manejo de plantas daninhas

Produtos e máquinas mudam o campo


Produtos e máquinas mudam o campo Produtos e máquinas mudam o campo - Foto: Canva

A evolução das tecnologias de manejo tem ampliado as opções para o controle de plantas daninhas na cana, acompanhada por soluções que prometem mais precisão e menor impacto ambiental. As informações foram apresentadas por Flávia Márcia de Lima Silva, assistente contábil com foco no setor sucroenergético.

Entre os lançamentos recentes, a Ihara trouxe um herbicida de alta seletividade que evita o carryover e permite o plantio imediato de outras culturas após a aplicação. A UPL introduziu uma molécula com ação sobre a enzima DHPS, bloqueando a síntese de ácido fólico nas plantas daninhas e ampliando o controle de espécies de difícil manejo, como grama bermuda e paspalum marinho, com possibilidade de uso de adjuvantes para melhorar a aderência foliar.

No campo da automação, foi desenvolvido um robô equipado com visão computacional para identificar plantas daninhas e aplicar o produto apenas nos pontos necessários. A mesma empresa também criou um sistema aéreo que capta imagens de alta resolução para detectar infestações, doenças ou deficiências nutricionais, orientando intervenções mais rápidas e precisas.

As ferramentas digitais têm sido associadas à redução de deriva, economia de insumos e menor impacto ambiental. Apesar dos avanços, persistem desafios como risco de resistência das plantas daninhas, custo inicial elevado para robôs e drones, necessidade de treinamento técnico e possíveis efeitos sociais da automação no meio rural, além das exigências regulatórias para aprovação de novas moléculas. As informações foram publicadas na rede social LinkedIn.
 

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